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Resumo Tryd

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Real liderou ganhos entre as principais moedas globais e dólar registrou maior queda desde dezembro

PIB chinês avançou 8,1% em 2021, servidores públicos federais fizeram manifestações nas ruas de Brasília, PIB brasileiro cresceu 1,8% e BC chinês anunciou novo corte nas taxas de juros.

Confira o que aconteceu na semana de 16 a 21 de janeiro de 2022.

Segunda-feira


A bolsa brasileira fechou a segunda-feira (17) em queda de 0,52%, aos 106.373,87 pontos, com um volume negociado bem abaixo do costumeiro, por causa do feriado americano em celebração à Martin Luther King, que manteve as bolsas fechadas. As maiores baixas do pregão do dia foram de Braskem (BRKM5 −6.73%) e Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A (IGTI11 −3.73%). Os dados da balança comercial também pesaram na B3. A balança comercial teve déficit de US$ 619 milhões na 2ª semana de janeiro. Exportações somaram US$ 4,115 bi; importações atingiram 4,735 bi na 2ª semana. No exterior, as bolsas europeias encerraram em alta repercutindo os bons resultados divulgados pela China. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês avançou 8,1% em 2021 e 4% no quarto trimestre, superando as projeções do mercado.


Terça-feira


No dia 18, no Brasil, o foco do investidor esteve voltado para os servidores públicos federais que promoveram manifestações nas ruas de Brasília e paralisação de atividades. A intenção dos manifestantes foi pressionar o governo a liberar reajustes salariais. O mercado ainda teme que os aumentos salariais abalem ainda mais a credibilidade fiscal do país. A alta dos preços do petróleo atingiu o maior patamar desde 2014, em meio a preocupações com potenciais problemas de oferta. O que beneficiou o índice brasileiro. No exterior, além da alta dos preços do petróleo, a alta dos títulos do governo dos Estados Unidos chamou a atenção dos investidores que observaram os rendimentos dos Treasuries de dois anos que ultrapassaram 1% pela primeira vez desde fevereiro de 2020. Os resultados fracos do Goldman Sachs também puxaram os mercados para baixo. O Fed revelou que o índice de atividade industrial Empire State de janeiro caiu a -0,7, ante previsão de 25,7; em dezembro 31,9 pontos. As autoridades americanas publicaram ainda que o índice de Confiança das Construtoras caiu a 83 em janeiro, de 84 em dezembro.


Quarta-feira


No Brasil, dados divulgados na quarta-feira (19) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,8% em novembro de 2021, ante outubro do mesmo ano. Comparando o PIB de novembro de 2020 a alta foi de 2,2%. Com relação ao fluxo cambial, o Banco Central revelou que o total ficou no negativo, em US$ 65 milhões na semana passada (10 a 14/1). Referente à pandemia, a Anvisa pediu mais informações ao Ministério da Saúde sobre a liberação de autotestes de covid-19. O dólar registrou a maior queda desde o fim de dezembro e fechou no menor patamar em dois meses. O real liderou os ganhos entre as principais moedas globais.
Nos Estados Unidos, o T-Note de 2 anos caiu a 1,01840%, de 1,04250%; Note de 10 anos recuou a 1,85940%, de 1,87450%; T-bond de 30 anos a 2,17610%, de 2,19100%. E o departamento do comércio americano revelou aumento nas construções de moradias iniciadas em dezembro (+1,873 milhão), na margem (+9,1%), ante consenso de 1,65 milhão. Os investidores também avaliaram positivamente os balanços da temporada.


Quinta-feira


Quinta-feira (20) marcada por leilões de títulos do tesouro brasileiro, de commodities em alta, juros e dólar em queda. Ao todo foram vendidos 1,0 milhão de LTN para 01/04/2023, a taxas máxima e média de 11,9699%; 1,545 milhão, de 2,0 milhões de LTN, para 01/04/2024 a taxa máxima de 11,5238% e média de 11,5161%; 979 mil, de 1,0 milhão de LTN, para 01/07/2025 a 11,2199% (máxima) e 11,2126% (média); 750 mil NTN-F para 01/01/2029 a 11,3656% (máxima) e 11,3511% (média); 50 mil de 150 mil NTN-F para 01/01/2033 a 11,4388%.
No exterior, os olhares ficaram voltados para o Banco Central chinês, que anunciou novo corte nas taxas de juros, na contramão da maior parte do mundo. Nos Estados Unidos, nem a temporada de balanços positiva segurou os mercados. No radar dos investidores, os pedidos de auxílio-desemprego que subiram a 286 mil, acima da projeção (225 mil) e da semana anterior, 231 mil (revisados de 230 mil). Os dados sobre vendas de moradias usadas em dezembro (-4,6%, ante +1,9%, na margem; consenso +0,3%) e os estoques de petróleo também chamaram a atenção. De acordo com autoridades americanas os estoques de petróleo subiram 515 mil barris na semana; previsão era de queda de 800 mil barris; Em Cushing, -1,314 milhão de barris; Estoques de gasolina subiram 5,873 milhões de barris, ante consenso de +2,1 milhões.


Sexta-feira

Na sexta-feira (21) os investidores brasileiros estiveram atentos ao vencimento de opções na B3, refletindo uma briga forte nos negócios do dia. E de olho no Orçamento 2022, no reajuste do funcionalismo e na PEC para conter preços de energia e combustível. O mercado também acompanhou atento a participação do ministro da economia Paulo Guedes no Fórum Econômico Mundial. Guedes disse que o Brasil foi um dos primeiros países do mundo a adotar uma política de aperto monetário para conter a inflação. Na semana, o Ibovespa subiu 1,8% e no ano, até agora, avançou 3,92%.

No exterior, continua a perspectiva de aperto monetário nos EUA e com alta expectativa sobre a reunião de política monetária do Fed na próxima semana. As apostas são de que o primeiro aumento de juros virá em março e muitos acreditam em 4 elevações durante 2022.

Na semana, Ibovespa subiu 1,88%.

Dólar à vista fechou em alta de 0,72%, a R$ 5,4553, depois de oscilar entre R$ 5,4052 e R$ 5,4739

Confira os detalhes da semana

Segunda-feira (17/01/22), terça-feira (18/01/22), quarta-feira (19/01/22), quinta-feira (20/01/22), sexta-feira (21/01/22)

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