Ibovespa fechou semana em alta, mas o benchmark acumulou perdas de 3,1%.
PIB abaixo do esperado, votação das reformas do IR e trabalhista e Payroll fraco movimentaram semana
Depois de uma segunda-feira de altas nas principais bolsas asiáticas, as europeias também fecharam no positivo no dia 30 de agosto, com Stoxx 600 em +0,10%, aos 472.76 pontos. As americanas encerraram com bom desempenho e recorde histórico. Os índices S&P 500 e Nasdaq foram puxados pelas altas de ações como Microsoft e Netflix, que avançaram 1,3%, e Apple, que teve valorização de 3%. Desempenho negativo para o Dow Jones, -0,16% (35.399,90 pontos) e o índice Ibovespa no Brasil, que teve queda de 0,78% repercutindo os conflitos políticos e perdas de grandes bancos. As maiores baixas do dia foram de Cyrela e Cogna Educação com -4.03% e -3.83%, respectivamente.
Ao contrário das asiáticas que mantiveram as altas na terça-feira (31), as europeias, americanas e Ibovespa encerraram o mês em queda. Stoxx 600 -0,50%, Frankfurt e Londres -0,38%; Paris e Dow Jones -0,11%; S&P 500 -0,13% e Nasdaq ficou próxima da estabilidade com -0,04%. As maiores baixas no Brasil foram de Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3 -4.99%) e Banco Inter (BIDI11 -3.52%). O índice brasileiro, repercutiu a divulgação da taxa de desemprego de junho pelo IBGE, que ficou em 14,1%, resultado abaixo da projeção dos analistas que esperavam taxa de 14,4%. O Banco Central também divulgou os dados do setor público de julho, que registrou déficit primário de R$ 10,28 bilhões.
O mês de setembro começou positivo nos mercados globais. A quarta-feira (01) foi de altas nas principais bolsas asiáticas, europeias, americanas e Ibovespa que encerrou o dia com volume negociado de R$ 29.339 bilhões e com Marfring e Eneva puxando as altas (+4.88% e +4.02% respectivamente). Stoxx 600 fechou em alta de 0,47%, aos 473.10 pontos. S&P 500 teve leve variação positiva de 0,03% a 4.524 pontos e Nasdaq avançou 0,33% a 15.309 pontos, renovou marca inédita de fechamento. Os investidores estavam de olho nos movimentos políticos e econômicos mundiais, como dados de emprego no setor privado dos EUA em agosto e PIB Brasileiro, que recuou 0,1%.
A quinta-feira (02) começou com os principais índices internacionais operando estáveis e ganharam força durante o dia. As bolsas europeias fecharam em alta com Stoxx 600 +0,35%, Bolsa de Frankfurt +0,06%; Londres +0,22%; Paris +0,07% e Madri -0,09%. As americanas também tiveram bom desempenho, repercutindo os dados de pedido de auxílio-desemprego nos EUA, divulgados e que ficaram em 340 mil na semana encerrada em 28 de agosto. Dow Jones subiu 0,37%; S&P 500 +0,28%; Nasdaq +0,14%. No Brasil, o índice Ibovespa despencou e fechou no negativo repercutindo as votações na Câmara dos Deputados (reforma do Imposto de Renda), no Senado (reforma trabalhista), PIB abaixo do esperado. Foi a maior queda do índice em um só pregão desde 30 de julho.
A primeira sexta-feira do mês de setembro foi de estabilidade e baixas nas principais bolsas internacionais. Os mercados europeus e americanos encerraram o dia (03) no negativo, depois da divulgação dos dados do Payroll que vieram fracos e abaixo do esperado. De acordo com dados oficiais, os Estados Unidos criaram 235 mil postos de trabalho em agosto, ante projeção de 750 mil. Já o índice Ibovespa fechou em alta de 0,22% com Magazine Luiza e Lojas Americanas puxando as máximas. (+4.94% e +4.15% respectivamente). Mas nem a alta da sexta-feira fez com que o índice recuperasse das baixas constantes da semana, o benchmark acumulou perdas de 3,1%.
O Ibovespa fechou a semana em alta de 0,22% a 116.933 pontos com volume financeiro negociado de R$ 41,282 bilhões
Dólar comercial teve leve variação positiva de 0,03% a R$ 5,184 na compra e a R$ 5,185 na venda
Segunda-feira (30/08), terça-feira (31/08), quarta-feira (01/09), quinta-feira (02/09), sexta-feira (03/08).
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